MARCO IDENTITÁRIO VEGETAL

Artista: Aldemir Martins.

Título, ano: Sem título, 2003.

Técnica: óleo sobre tela.

Dimensões: 62,20 x 83,30 cm

Foto: Taís Castro

O que vemos nessa imagem?

A imagem reproduz uma pintura de Aldemir Martins. Nela podemos ver duas palmeiras, um sol, uma praia estilizada. A composição adotada pelo artista, contrapondo linhas verticais e horizontais, faz com que esses elementos apareçam de forma destacada.

No Brasil, há uma diversidade de palmeiras nativas, mais de 300 espécies, com utilidades diversas, tais como: alimento, combustível e medicação.

A família botânica das palmeiras é uma das mais representadas na tradição artística brasileira, sendo um dos principais símbolos do Brasil e de sua “tropicalidade”. 

Seja na arte ou no paisagismo, palmeiras monumentais aparecem frequentemente como símbolos de poder e ordem, dando às paisagens um caráter colonial.

O buriti é uma espécie de palmeira, escolhido como planta-símbolo de Brasília durante a sua construção. Desse modo, o buriti é um dos marcos identitários vegetais da cidade. Assim como na paisagem de Aldemir Martins, ele se ergue sobre a paisagem marcadamente horizontal da capital.

Outros exemplos de marcos identitários vegetais são o baobá de Nísia Floresta e o “maior cajueiro do mundo” de Pirangi, ambas no Rio Grande do Norte. Ao contrário de Brasília, porém, onde o plantio do buriti foi planejado, Nísia Floresta e Pirangi cresceram ao redor de seus marcos identitários, desenvolvendo uma relação simbiótica com suas árvores.

Educativa pergunta interessada na conversa com os públicos:

Você conhece algum marco identitário vegetal na sua cidade?

Para participar da ação, basta comentar as postagens dos vídeos nas redes sociais do Programa Educativa, respondendo às questões propostas com a #verdepertoMuN. 

Se preferir, você pode enviar suas respostas para o e-mail educativa@tuia.art.br com o assunto “ver de perto”.