Ações
de mediação

A programação da Educativa MuN contou com diversas ações de mediação cultural e encontros formativos em diferentes formatos. A definição das ações de mediação se deu no desdobramento da mediação como pesquisa e prática documentária. Priorizamos um processo em que as ações são concebidas a partir das pesquisas e conversas com nossos interlocutores.

ACESSIBILIDADE NO MuN

Realizamos uma roda de conversa sobre acessibilidade com a participação de trabalhadores do Museu Nacional da República de diferentes áreas: segurança, receptivo, limpeza, educativo e administrativo. Essa iniciativa foi pensada após o diagnóstico sobre acessibilidade no MuN, realizado no início do programa, o qual identificou as principais necessidades e os principais desafios para tornar o museu um espaço acessível.

Diálogos sobre sabedoria ancestral

Esta ação de mediação contou com a participação da Yalorixá Mãe Baiana de Oyá, e foi pensada com o intuito de aproveitar ao máximo o ambiente do museu e os acontecimentos com a exposição "Brasil Futuro: as formas da democracia". Durante a ação de mediação, Mãe Baiana deslocou-se, na companhia do público, até diferentes obras presentes na exposição “Brasil Futuro” que dialogavam com temáticas das religiosidades afro-brasileiras e comentou as principais questões relacionadas à sabedoria ancestral. Além das temáticas expressas nas obras, Mãe Baiana compartilhou histórias e mitos relacionados aos orixás, trouxe curiosidades sobre as práticas nos terreiros e desmistificou entendimentos confusos e preconceituosos que muitas pessoas têm sobre as religiões de terreiro.

Histórias no Pote

A ação de mediação teve como ponto de partida a pergunta: quantos potes cabem em uma história e quantas histórias cabem em um pote? Esse mote desencadeou uma contação de histórias para crianças e famílias elaborada e realizada pelo mediador André Rosa a partir de obras da exposição “As matérias vivas de Antônio Poteiro — barro, cor e poesia”.

Batalha do Museu no museu

A ação "Batalha do Museu no museu" foi organizada em interlocução com o grupo Batalha do Museu. O grupo existe desde 2012 e tem um importante papel na luta pela mudança social através do rap, reunindo MCs que fazem rimas de improviso na praça em frente ao Museu Nacional da República. Nesta ação, o grupo foi convidado para ocupar a programação oficial e o espaço interno do Museu, improvisando rimas relacionadas a temas presentes na exposição "Brasil Futuro: as formas de democracia".

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Mediação na escola

A equipe Educativa foi à escola CEF 10 no Gama e facilitou a prática da mediação com os estudantes sobre suas próprias obras. Na segunda visita do grupo de estudantes ao MuN, soubemos pelo professor que, entre uma visita e outra, os alunos tinham desenvolvido obras artísticas, organizado uma exposição no auditório da escola e realizado a mediação para outras turmas. Sabendo desse interesse do grupo, combinamos de aprofundar nossas colaborações, mas, desta vez, indo até à escola.

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Experimentação do jogo Rio Melchior

Em colaboração com a Coletiva Filhas da Terra, que promove atividades de diálogo e ações educativas sobre questões socioambientais na região da Ceilândia, fomos até o Centro de Preservação e Conservação Ambiental Casa da Natureza, na comunidade do Sol Nascente, em Ceilândia, para experimentar o jogo do Rio Melchior e promover ações educativas de cuidado ambiental. 

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Ver de perto

A ação mediativa “Ver de perto” foi pensada como desdobramento da pesquisa do acervo do Museu Nacional da República, que tem como tema as plantas e como interesse a produção compartilhada de conhecimentos com os públicos. Partimos dos eixos do Programa para buscar relações entre a pesquisa do acervo, que identificou diferentes obras com plantas, e o cotidiano dos públicos. Com a série de vídeos “Ver de perto” mostramos algumas dessas obras, acompanhadas de informações, para propor uma conversa com os públicos a partir de algumas perguntas.

Acervo de plantas

A ação mediativa nas redes sociais do Programa, com a hashtag #acervodeplantas pretendeu abrir um canal de diálogo com os públicos sobre plantas, pandemia e a ideia de patrimônio artístico, material, imaterial e afetivo.

Cartas para adiar o fim mundo

Por meio da escrita de cartas destinadas a entes não humanos, buscamos criar um espaço de sensibilização, em que os participantes puderam compartilhar suas memórias e entendimentos sobre o que é “natureza”.